VISITA À BARRAGEM MARIA RITA

Por Francisco Viegas

Na visita datada de 25.01.2024, organizada pela presidente da ALCAP, Ana Creusa Martins dos Santos, com o objetivo de conhecer as obras da Barragem Maria Rita, se fizeram presentes vários membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense ( ALCAP), convidados e funcionários da Prefeitura de Bequimão, cedidos com a deferência do prefeito Dr. João Martins, para esclarecimentos sobre a vultuosa obra.

Constatou-se o adiantado dos serviços de terraplenagem entre Buritirana e Pacaú. Neste último lugarejo encontra-se edificado o Retiro Pacaú de propriedade do Sr. José Pereira Melo que, segundo ele, reside lá há sessenta e dois anos.

José Melo gosta de contar estórias relacionadas a seu modo de vida e a localidade em que habita. Ele estava com uma camisa que continha a foto do pai, Sr. Gregório Melo, já falecido, cuja estampa trazia forte lembrança da sua paternidade.

Muito solícito convidou a nossa equipe para conhecer o retiro, da entrada ao dormitório, colocando, naquela oportunidade, os seus dons de guia turístico. O ambiente estava limpo, frustrando a ideia de que retiro é um ambiente de criação e fica de qualquer jeito.

Ao ser inquerido sobre a sua companheira, ele informou que era casado com a senhora Laurenice Silva Sá, com a qual tem três filhos naturais e três adotivos, mas no momento a esposa não se encontrava em casa. Daí para frente, José Melo se esbaldou contando suas vantagens românticas nas noites de lua cheia. Também pudera, né?

A família pacauense, tomara que eu esteja certo, se alimenta das suas criações:  galinhas, porcos e patos. Além dos que a natureza fornece, tipo peixe, jaçanã, japeçoca, marreca, entre outros, os quais rodeiam o seu retiro na invernada.

O retiro é projetado em dois ambientes: um onde se abrigam os animais e outro acima é o aconchego de amor do casal. O divisor do retiro se dá pelo assoalho de madeira rústica que facilita espiar os animais de vez em quando. E os cachorros por sua vez, ficam de mutuca próximo da entrada do retiro.  Se algum animal alarmar que tem intruso rodeando o retiro eles caem em campo, literalmente.

Quando lhe perguntei se havia subtração da sua criação, ele respondeu bem-humorado: a gente nunca trabalha só pra si. Porque os que não trabalham vêm buscar de quem produz.

Próximo à entrada do retiro, numa pequena varanda, três tacurubas acomodam alguns pedaços de lenha (tataíba)*, que queimam constantemente. Ali tem sempre fogo para o preparo dos alimentos, além da fumaça constante a indicar que existe vida no retiro. O ambiente se utiliza da luz elétrica, graças ao programa “luz para todos”, criado por meio do Decreto 4.873 de 2003.

A espingarda é companheira na caçada, assim como a canoa na invernada, na busca constante dos víveres alimentares para a família.

José Pereira Melo, segundo relatou, foi acometido de barriga d´água, doença causada pelo chistossoma mansoni, tendo se submetido, no Hospital Universitário “Dutra”, ao ato cirúrgico para retirada do baço. No momento constatou-se que ele está curado pelo seu estado animado e a coloração rubra da pele condizente com a saúde.

Ao final da visita, fomos agraciados por um lanche de primeira qualidade, fornecido por uma equipe de senhoras muito gentis da Prefeitura de Bequimão, às quais agradecemos penhoradamente.


  • Tataíba = palavra do tupi-guarani, composta da seguinte forma:

Tatá = fogo         Iba = madeira.   Logo, tataíba é tora de madeira que guarda o fogo.

PROJETO CLUBE DE LEITURA DA ALCAP PROMOVE ATIVIDADES DURANTE A VI AÇÃO DE GRAÇAS NA JUREMA

Durante a VI Ação de Graças na Jurema foi apresentada uma mostra de livros e demais materiais didáticos pela Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP). As crianças realizaram leituras, pinturas, ganharam materiais escolares e praticaram várias brincadeiras instrutivas, como atividade desenvolvida pelo Clube de Leitura “Professor João Garcia Furtado” que é um projeto de incentivo à leitura, que objetiva fomentar a leitura na comunidade, como uma prática social e contribuir para a formação de uma nova geração de leitores.

A gestora do Projeto, Tatá Martins, empenhou-se para que todas as crianças pudessem participar daquele momento instrutivo e edificante.

Almoço Tradicional dos Acadêmicos e Amigos da ALCAP no Sítio Jurema

Já é tradição: um depois  da realização da Ação de Graças na Jurema, é realizado um almoço entre os acadêmicos e amigos da Academia de Letras Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP), a última edição do evento foi dia 15 de outubro de 2023.

Para ratificar o ambiente de confraternização, cada participante do almoço leva um prato de alimento ou sobremesa a seu gosto. O evento é regado com boas conversas e contação de histórias engraçadas.

PROJETO PLANTIO SOLIDÁRIO DA ALCAP: Promoveu Troca de Mudas e Sementes na VI Ação de Graças na Jurema

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense  (ALCAP) promoveu a terceira Edição da Feira de Troca de Mudas, Sementes e Saberes, durante a VI Ação de Graças na Jurema, realizada em 14 de outubro de 2023, no Sítio Jurema no Povoado do Cametá, município de Peri-Mirim-MA.

A referida feira foi realizada por meio do Projeto Plantio Solidário João de Deus Martins, que tem como gestora, Ana Cléres Santos Ferreira, com a colaboração de Ducarmo, as quais estão preparam um ambiente aprazível para receber a comunidade. A Ação de Graças na Jurema foi idealizada por José dos Santos, para promover a União em sua comunidade.

O objetivo da feira é ajudar a preservar a biodiversidade, promover a educação ambiental e estimular a alimentação saudável e orgânica. As mudas foram fornecidas pelo Jardim Botânico da Vale S.A, UEMA, por meio do Prof. Dr. Gusmão Araújo, a maioria das mudas são oriundas do Sítio Boa Vista, de propriedade da gestora do Projeto.

Além de mudas de hortaliças, legumes e vegetais, foram trocadas plantas ornamentais, como por exemplo, flores e cactos, bem como frutíferas e não frutíferas, plantas medicinais, sementes e muito conhecimento. Esperamos contar com a participação de engenheiro agrônomo ou outro especialista, para orientar as pessoas.

José Vivia na Graça

Por Ana Creusa

O apoio das leis da natureza é o estado de graça. (Deepak Chopra).

Banho tomado. Barba feita. Perfume exalando. Lá estava ele, pronto para mais um baile, em que fora formalmente convidado[1]  pelo dono da casa.

Sentindo um leve remorso, por deixar seu irmão João Pedro em casa e, por cima, ainda ardendo em febre, apesar dos chás que lhe preparava a irmã Maria Santos.

Papai falava com tio João Pedro:

– Acho que não devo ir, e se você não melhorar?

– Já estou melhor, Zé, repetia o irmão enfermo.

Papai percebia que aquelas palavras eram apenas para que ele pudesse ir ao baile em paz.

Papai colocava a mão no pescoço do irmão e nada de a febre aliviar, estava igual brasa. Parecia até que a temperatura havia aumentado.

Mas afinal, o que ele poderia fazer? Maria estava cuidando do irmão. Poderia sim, ir ao baile tranquilamente.

Era inverno. Acondicionou sua roupa bem ada em uma caiambuca[2] e saiu, sempre conversando com o irmão que repetia:

– Vai, Zé, eu já estou melhor.

Na saída da casa na Jurema[3] existia um palmeiral[4] que se movia com a ação do vento, fazendo um barulho assustador.

Papai saiu em meio àquelas palmeiras. Logo percebeu que um temporal se avizinhava. Tinha a sensação de que as árvores cairiam naquela hora.

Voltou para casa correndo para que aquela situação melhorasse.

Conversou com o irmão enfermo que estava sentado na rede de dormir. Não chegou a chover. Era apenas uma ventania.

Na terceira vez que saiu de casa para ir à festa, novamente a tempestade se formou e José voltou para casa. No caminho de volta decidiu que não iria mais àquela festa, que não deveria mais insistir. Quem sabe o seu irmão pudesse piorar.

Naquela festa no Povoado de Poções o seu grande amigo Raimundo de Genoveva que atendia pela algunha de Raimundo Lagarto[5] foi duramente espancado, sofreu açoites de cassete e facão. Ficou muito doente e, dias depois, veio a óbito.

A conversa no dia seguinte era que os inimigos de Raimundo Lagarto iriam primeiro matar José Santos, para que o caminho ficasse livre para eles poderem matar seu amigo.

José Santos sabendo dessa história, não teve dúvidas: todos aqueles eventos, doença do irmão e tempestade, o livraram da morte naquele dia.

Sempre pensava como teriam ficado seus irmãos se ele fosse assassinado? Com essa experiência, ele jamais insistia. Seguia sua intuição, que ele tinha certeza de que vinha de Deus.

Papai tinha o hábito de não insistir, não teimar, não “forçar a barra”, viva na Graça. Cultivava a sua intuição.

Não raro, formávamos uma viagem, arrumávamos tudo e quase na saída, ele dizia:

– Eu não vou mais.

– Como assim? Já estamos prontos, já compramos a agem!

Ele repetia:

– Eu não vou mais.

Os habituados àquela situação nem mais instigavam. Alguns queriam explicação:

– Por que o senhor não vai mais?

Ele não explicava, apenas desistia e procurava concentrar-se em outra coisa. Viagem desfeita. Negócio inconcluso.

Assim vivia meu pai: na Graça. Surfava na onda. Deixa a vida o levar. Sem pressa. Obedecia aos comandos da sua intuição e ponto final.

Ele contava a origem desse comportamento que ele definia como obediência a Deus. Foi exatamente no dia da festa em que seu irmão João Pedro estava doente e seu amigo foi morto que, após vários sinais, ele resolveu entender que não era para ele comparecer àquela festa em que estava preparado o seu assassinato.


Para mais detalhes sobre o personagem principal desta história, leia a Biografia de José dos Santos.

[1] O convite para os bailes era requisito essencial.

[2] Era costume à época acondicionar roupas em caiambuca para proteger da chuva.

[3] Refere-se ao Sítio Jurema no Povoado Cametá (ou Cametal) onde residia José Santos e seus irmãos.

[4] Área que possuía muitas palmeiras de babaçu antigas, por isso, eram bem altas.

[5] Eu havia esquecido o nome do amigo de papai, tio João Pedro confirmou o nome Raimundo de Genoveva era irmão de Dionísio.

ALCAP ITINERANTE – Visita às obras da Barragem de Maria Rita

Por Ana Creusa e Francisco Viegas

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) promoveu, na última quinta-feira (25/01/2024), uma Expedição com acadêmicos, professores, alunos e idosos, para visita às obras da Barragem Maria Rita. A expedição saiu às 8 horas da Praça São Sebastião em Peri-Mirim, com destino à sede do município de Bequimão, onde foram acompanhados por uma equipe técnica, conforme determinação do Exmº Sr. Prefeito, João Martins e apedido da presidente da ALCAP, Ana Creusa Martins dos Santos.

Durante a viagem, a fim de que ficasse clara a natureza educacional da expedição, o confrade Francisco Viegas proferiu uma palestra, ainda no interior do transporte, na qual abordou a história da Barragem, que segue resumida abaixo:

HISTÓRICO DAS BARRAGENS PERI-MIRIM/BEQUIMÃO

A primeira barragem conhecida como Barragem dos Defuntos foi construída no primeiro mandato do prefeito Agripino Álvares Marques, entre 1948 a 1951. (Página 16 do livro Curiosidades Históricas de Peri-Mirim).

A referida barragem foi feita no braço pelos destemidos perimirienses. Pois naquela época o município não dispunha de máquinas para edifica-la. Depois de terminada ela ou por vários problemas de rompimento, provavelmente devido a compactação do barro e a largura insuficiente que asse o volume d’água. Por isso quase todos os invernos precisava de reparos. (Tapagem dos furos).

Trinta e dois anos após a sua construção, a barragem estava desgastada e não cumpria mais a função de anteparo das águas: doce de um lado e salgada do outro.

Consciente da importância da barragem, o então prefeito Benedito de Jesus Costa Serrão, construiu, nas proximidades da Flor Amarela e cerca de quinhentos metros distante da Barragem dos Defuntos, a nova barragem, que ficou mais próxima da sede do município perimiriense. Esta barragem teve sua edificação através de maquinários adequados para a obra.

A Barragem da Flor Amarela, ou Benedito de Jesus Serrão (nome aprovado pela Câmara Municipal de Peri-Mirim), media 3.236 metros de extensão e foi concluída no ano de 1983 e, cuja verba de edificação foi da própria Prefeitura.

Atualmente está sendo construída a Barragem Maria Rita, entre Buritirana, em Bequimão e São Bento, que contempla a LUTA do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense.

A construção está a cargo da Empresa Edecansil Construções e Locações Ltda, com as seguintes especificações: 16 KM de comprimento, mais 10 KM de estrada até a MA 106. Ela tem 15 metros na base e 9 metros no cume, sendo duas pistas de rolamento de 3 metros cada e 1,50 metro de cada lado como fuga. Informação dada pelo Agente Comunitário, Sr. Tonilsom Ferreira.

De onde surgiu o nome Maria Rita?

Havia na localidade Aurá, nas proximidades Tubarão, duas aldeias, que foram perseguidas pelos portugueses e tendo os índios se evadidos para as matas. Na fuga pegaram uma indiazinha a cachorro, mas lhe pouparam a vida. Ela era muito bonitinha e o senhor que a caçou lhe pôs o nome da sua filha, que se chamava Maria Rita. Ela cresceu e ficou uma moça bonita. Ao local da sua prisão, deram-lhe o nome de Maria Rita. Como a Barragem a por lá, deram-lhe o nome dela. (Página 116 do livro Tapuitininga – Da Colônia à República, do escritor e pesquisador Domingos de Jesus Costa Pereira.

A II EXPEDIÇÃO ALCAP ITINERANTE – VISITA ÀS OBRAS DA BARRAGEM MARIA RITA, quer,

“conhecer de perto para contar de certo”. (08:00h do dia 25.01.2024).

Peri-Mirim, 25 de janeiro de 2024.

Francisco Viegas Paz.

O Secretário de Infraestrutura, Sr. Tonho Martins e Leônidas Neto nos acompanharam até o Povoado de Buritirana, onde iniciam as obras, fomos recebidos por Tonilson Ferreira líder Comunitário e Agente de Saúde. A partir daí, os expedicionários questionavam sobre as obras e se maravilhavam com ela, com o maquinário, com os trabalhadores e, em especial, com as pessoas do lugar. Conforme relatado acima, Viegas forneceu dados sobre a construtora e quilometragem da barragem.

Um show à parte se deu com a conversa que os expedicionários tiveram com o Sr. Zé, proprietário de um retiro, onde cria porcos, patos e galinhas. A construção é rudimentar, de pau a pique, com dois pavimentos: o de baixo ficam as criações e o de cima serve de moradia, com rede de dormir e outros apetrechos típicos da Baixada Maranhense. Ele disse que não trocaria aquele lar por nenhuma mansão. A proximidade da noite de lua cheia, fez o campesino se inspirar, com gracejos ligados ao amor e à paixão.

A expedição foi bastante proveitosa, na medida em que o desenvolvimento sustentável é uma necessidade, a fim de preservar as potencialidades naturais, sem comprometer a vida da presente e futuras gerações. Todos sabem que a construção da barragem, além da necessidade, para evitar a salinização dos campos e preservação da água doce, é a realização de um sonho.

Entretanto, alguns expedicionários ficaram muito preocupados e com dúvidas relacionadas a alguns aspectos, os quais já foram levados à apreciação do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), solicitando vistoria de especialistas no assunto e que fazem parte da instituição, pois, sabe-se que há vontade política de realizar a obra da melhor forma possível.

II EXPEDIÇÃO ALCAP ITINERANTE – VISITA ÀS OBRAS DA BARRAGEM MARIA RITA

A Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) realizará no próximo dia 25/01/2024 (quinta-feira) uma expedição para visita às obras da Barragem Maria Rita, a qual que beneficiará diretamente o município de Peri-Mirim.

Com a estrada e a Barragem de Santa Rita, seis municípios serão beneficiados diretamente, facilitando o trabalho de pescadores, produtores e da população em geral, além da Rota dos Campos e Lagos, que impulsionará o turismo da região. Portanto, fico feliz pela importância dessa obra, por acabar com uma espera de mais de quatro décadas e poder, sobretudo, melhorar a vida das pessoas. Vamos em frente! Afirmou o Governador Carlos Brandão na solenidade de início das obras.

A ALCAP solicitou apoio técnico ao Prefeito de Bequimão, Dr. João Martins, que respondeu prontamente ao nosso pedido da seguinte forma: “Será um prazer e uma honra recebê-los em nosso município. Em resposta a sua solicitação, pedi ao meu tio Tonho Martins, secretário de infraestrutura, para que acompanhasse a comitiva da ALCAP até o canteiro de obras da barragem de Maria Rita. Estará presente também o Sr. Tonilson, liderança comunitária, e morador do povoado Buritirana, onde a barragem inicia“.

Além dos acadêmicos, professores e alunos, farão parte da Expedição alguns idosos que conhecem a História e importância da Barragem Maria Rita. Essa interação entre gerações faz parte da Educação integral e participativa que a ALCAP defende.

Durante a Expedição, o confrade e historiador Francisco Viegas, fará um relato sobre a Barragem Maria Rita. Dessa forma, o projeto ALCAP ITINERANTE visa promover educação transformadora, tendo a equidade e a inclusão como estratégias para reduzir as desigualdades sociais. Nessa Expedição, vamos demonstrar, in loco, a importância dessa obra para as gerações presentes e futuras.

O Projeto Soletrando da Escola Municipal São João Batista em Peri-Mirim é um sucesso

No dia 01 de dezembro de 2023, foi realizada a culminância da segunda edição do Projeto Soletrando da Escola Municipal São João Batista, idealizado e posto em prática em sala de aula pela professora Dalcione França desde o ano ado (2022) e foi estendido às demais turmas fazendo a culminância no fim do ano.

Devido ao sucesso e rendimento dos alunos foi possível perceber a importância de manter esse Projeto no PPP da Escola.

Este ano, iniciaram com todas as turmas no segundo semestre, tendo quatro eliminatórias, sendo três com todos os alunos e uma repescagem – no intuito de quem fosse saindo, não perdesse o estímulo em continuar estudando.

Ficaram para a semifinal quatro alunos de cada turma. Para que, depois do embate, ficasse um vencedor para disputar a grande Final. A dinâmica do soletrando se baseia no acerto de todas as palavras sorteadas; cada turma com palavras específicas para o nível.

No dia 01 de dezembro, se reuniram na escola, professores e demais funcionários da escola, representantes da Secretaria de Educação Municipal (SEMED), alunos, pais dos alunos concorrentes e os os cinco finalistas, representantes das cinco turmas do Ensino fundamental que existe na referida escola.

Além disso, a Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) fez-se presente compondo a mesa dos Jurados, representada pela confrade Edna Jara Abreu Santos (Cadeira 25), na oportunidade, com efeito de imensa gratidão pelo convite, a ALCAP doou uma cesta de kit escolar para o 3º lugar.

Os alunos finalistas foram: Antônio Neto (1º ano); Yasmin Heloyse (2º ano); Gleycielle (3º ano); Dafyne Fernanda; (4º ano) e Rayssa (5º ano).

Depois de arem por rodadas disputadíssimas e aproximadamente duzentas palavras para cada, chegou-se a um resultado:
O quinto lugar ficou com a Gleycielle (3º ano) que recebeu R$ 50,00; Dafyne Fernanda ficou com o quarto lugar – recebeu R$ 50,00; Rayssa (5º ano) ficou em terceiro, recebendo o kit escolar da ALCAP. Em uma disputa acirrada ficou:
2 lugar: Yasmin Heloyse (2º ano) – 1 tablet
1 lugar: Antônio Neto (1º ano) – 1 televisão

A ALCAP acredita em projetos como este que transforma a vida das crianças e jovens perimirienses. Fazendo-se saber que é a Educação o ponto-chave para melhorar nosso futuro. Na oportunidade, parabeniza a escola São João Batista pelo incentivo à escrita e leitura e agradece o convite ensejando já o próximo.

Nota de Pesar pelo falecimento de José Ribamar Martins Bordalo

Os membros da Academia de Letras, Ciências e Artes Perimiriense (ALCAP) vêm externar o mais profundo  pesar pelo falecimento de José Ribamar Martins Bordalo, ocorrido na noite desta quinta-feira, dia 16 de novembro de 2023, no Hospital de Peri-Mirim. Bordalo era ocupante da Cadeira nº 04 da ALCAP. Nasceu em 25 de maio de 1945, era filho de Jacintho Soares Ferreira Bordalo e de Maria das Mercês Martins Bordalo.

Bordalo era um sonhador, visionário; seu pensamento sempre estava voltado para a melhoria do município onde nasceu seus pais e avós. Deixou, na sua trajetória de vida, lindas e preciosas lembranças construídas em uma história singular de dedicação. Destacou-se como empresário do ramo da pecuária, mantendo a tradição milenar, cultivada pelos seus avós. Desempenhou várias atividades políticas e culturais no município de Peri-Mirim.

Ultimamente, Bordalo se dedicava às atividades da ALCAP e à família, a quem dedicava especial atenção.

Nesse momento de profunda tristeza, os acadêmicos desejam que a família (esposa, filhos, netos e bisneto) encontrem conforto e força em Deus para enfrentar essa perda irreparável. Que a fé, a paz e a serenidade orientem os familiares e amigos  momento de despedida.

ALEXSANDRA ALVES GARCIA

Nascida em 1977, em Peri Mirim, Baixada Maranhense, filha dos agricultores, João Roberto Garcia, já falecido e Maria Celeste Garcia. Alexsandra Alves Garcia, chegou ao Paço do Lumiar em 1991 pra morar com as irmãs, concluiu o ensino médio no Colégio Erasmo Dias, no Maiobão, foi doméstica, é comerciante do ramo de refrigeração e chega à Câmara Municipal com uma longa trajetória de mulher trabalhadora. Tem uma filha de 18 anos, Eunice Garcia e vive há dez anos com Adriano Linhares, há seis anos mora na Vila Epitácio Cafeteira.

Ingressou à Câmara Municipal de Paço do Lumiar como filiada ao Partido Rede Sustentabilidade em 2019 e é eleita vereadora pela primeira vez em 2020, com 320 votos. Períodos de Mandatos:
2021 a 2024.

A vereadora é bastante atuante na Câmara Municipal, apresentou vários projetos de lei, destacando-se o projeto que obriga bares, cafés, quiosques, centros e complexos gastronômicos, restaurantes, casas noturnas, casas de show e de eventos em geral de Paço do Lumiar a adotar medidas de auxilio à mulher que se sinta em situação de risco e também o projeto que reconhece oficialmente a língua brasileira de sinais Libras no Município de Paço do Lumiar, bem como outros projetos ligados à Cultura.